Compostos da soja diminuem risco de câncer de mama


Segundo um novo estudo, alguns compostos encontrados na soja, chamados isoflavonas, podem diminuir o risco das mulheres de desenvolver certos tipos de câncer de mama.
Os pesquisadores compararam 681 mulheres que tiveram câncer de mama com 611 mulheres sem câncer de mama. A quantidade de isoflavonas de soja em suas dietas foi registrada, variando em elevada (217 microgramas ou mais por dia), média (76 a 216 microgramas) ou baixa (inferior a 76 microgramas).
A pesquisa chegou a conclusão que mulheres que comiam uma boa quantidade de isoflavonas de soja (217 microgramas, o que corresponde a menos de metade de uma porção) por dia tinham uma redução de 30% na chance de desenvolver câncer de mama invasivo do que as mulheres que comiam pouca soja (76 microgramas por dia ou menos ).
As mulheres que comiam mais isoflavonas não só tinham um risco 30% menor de ter câncer de mama invasivo, como também um risco 60% menor de desenvolver um tumor de grau 1, que é o tipo menos agressivo de tumor.
As mulheres pré-menopáusicas que comeram a maior quantidade de isoflavonas também tiveram um risco 30% menor de desenvolver câncer em estágio 1, um risco 60% menor de desenvolver câncer em estágio 2 e um risco 70% menor de ter um tumor maior que 2 centímetros, do que as mulheres que comiam menos soja.
Porém, os resultados mostram que, mesmo quando as isoflavonas de soja são consumidas em níveis baixos, ainda podem ter um efeito protetor.
75% das mulheres no estudo não comiam produtos de soja. Elas obtinham as isoflavonas de verduras, café, pão enriquecido com nutrientes, e carnes. Inclusive, os pesquisadores ressaltam que a maioria das pessoas não consome várias porções de soja por semana, assim os resultados são significativos porque imitam a dieta real das pessoas.
Segundo os pesquisadores, o possível papel da soja no câncer de mama decorre do fato de que as isoflavonas podem afetar os hormônios através da ligação com receptores de estrogênio no organismo.
A constatação apóia estudos anteriores que afirmaram que a soja reduz o risco de câncer de mama, e contraria outros estudos que mostram um risco aumentado de câncer com o consumo de soja.
Segundo os pesquisadores, as isoflavonas não parecem ser prejudiciais, pelo menos não neste estudo. Especialistas que não participaram da pesquisa dizem que quando a soja é consumida como alimento, não há provas de que seja prejudicial para a saúde. Como suplementos é que pode haver alguma confusão, e levar a crer que ela pode ser ruim.
Alguns estudos in vitro e com animais que relacionaram a soja a um risco aumentado de câncer de mama podem ter chegado a esse resultado por causa da ligação dos receptores de estrogênio com isoflavonas que estimula o crescimento do tumor. No entanto, esses resultados não têm sido encontrados em humanos.

10 alimentos bons para a nossa saúde mental


Todo tipo de alimento já foi associado a algum benefício. Há várias dietas para prevenir milhares de condições – ou então para melhorar algum atributo – por exemplo, há quem coma peixe para ficar mais inteligente, por causa do ômega-3.
Embora não exista tratamento atual que comprovadamente cure a doença de Alzheimer ou a demência, estudos dizem que existem alimentos que desempenham um papel positivo na saúde mental em geral. Quer experimentar uma dieta para um cérebro saudável? Confira a lista abaixo.

Todo mundo sabe que quanto mais velho ficamos, mais difícil fica aprendermos coisas novas. E por quê? Para processar novas informações, as células do nosso cérebro precisam “conversar” umas com as outras. Quanto mais velhas elas ficam, mais inflamam e mais difícil fica para elas se comunicarem. A solução? As maravilhosas amoras possuem potentes antioxidantes conhecidos como polifenóis que diminuem essa inflamação e incentivam a comunicação entre os neurônios, melhorando a nossa capacidade de absorver novas informações.


Alguns pesquisadores acreditam que a cafeína e os antioxidantes do café são protetores. Um estudo finlandês com mais de 1.400 consumidores de café revelou que as pessoas que bebiam entre três e cinco xícaras de café por dia (com idade entre 40 e 50 anos) tinham 65% menos chance de desenvolver mal de Alzheimer em comparação com os que tomam menos de duas xícaras por dia. Vamos fazer um cafezinho?

As maçãs são a fonte principal de quercetina, um químico de plantas antioxidantes que mantém os fluidos mentais protegendo as células do cérebro. A quercetina também defende as células do cérebro de atentados de radicais livres que podem danificar o revestimento exterior dos neurônios e, eventualmente, levar ao declínio cognitivo. Se quiser aproveitar bem, coma as maçãs com casca, local onde se encontra a maioria da quercetina.

Em 2009, um estudo descobriu que comer pouco menos de 10 gramas de chocolate por dia ajuda a proteger contra perda de memória relacionada à idade. O crédito vai para os polifenóis do cacau, que aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro.

Um dos sintomas do mal de Alzheimer são as placas beta-amilóides, bem como o “emaranhado” no cérebro causado por proteínas que podem matar células do cérebro. Agora, pesquisas recentes da Universidade da Califórnia revelam que dois compostos da canela – proantocianidinas e cinamaldeído – podem inativar estas proteínas. A pesquisa ainda está no começo, mas se não ajudar, uma pitada de canela também não vai fazer mal nenhum a ninguém.

As folhas verdes do espinafre possuem nutrientes como folato, vitamina E e vitamina K, que impedem a demência. Um estudo de 2006 revelou que comer três porções de folhas verdes, vegetais amarelos e/ou crucíferos por dia pode atrasar o declínio cognitivo em 40%. Desses três itens, as folhas verdes são as que mais protegem. Tente regar seu espinafre com um pouco de azeite. Sua gorduras saudáveis aumentam a absorção das vitaminas lipossolúveis E e K.


Já ouviu falar em ADDLs? Elas são proteínas induzidas pela doença de Alzheimer que são tóxicas para o cérebro. Nos estágios iniciais da doença, elas “grudam” nas células do cérebro, tornando-as incapazes de se comunicarem umas com as outras e, eventualmente, levando à perda de memória. O azeite extra virgem pode ser um inimigo potente contra ADDLs, pois é rico em oleocanthal, um composto que desativa as perigosas proteínas.


O salmão é uma grande fonte de DHA, uma gordura ômega-3 predominante no cérebro, que os pesquisadores acreditam que protege contra a doença de Alzheimer. É também a fonte número um na natureza para obter vitamina D, um nutriente que protege contra o declínio cognitivo. Um estudo de 2010 revelou que os idosos que têm deficiência de vitamina D são 40% mais propensos a sofrer de perda de memória relacionada à idade. Melhor comer um salmão, não?

A cúrcuma, uma prima do gengibre, é uma das principais especiarias do caril (ou curry). A cúrcuma é especialmente rica em curcumina, um composto que inibe a doença de Alzheimer. Ele não só bloqueia a formação de placas de amilóide beta, como também impede a inflamação dos neurônios e reduz o colesterol que entope as artérias (o que poderia reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro).
Os mesmos polifenóis saudáveis para o coração no vinho tinto e no suco de uva, especialmente na variedade feita a partir de uvas vermelhas e roxas do tipo concórdia, podem também proteger seu cérebro. Pesquisadores descobriram que idosos com declínio de memória que beberam suco de uva diariamente melhoraram significativamente sua memória espacial e sua habilidade de aprendizagem verbal. Os pesquisadores acreditam que, como as amoras, os polifenóis do suco de uva melhoram a comunicação entre as células cerebrais.


Cereais integrais diminuem os pneuzinhos


Se você quer perder a gordurinha localizada no abdômen e nenhum abdominal do mundo consegue ajudá-lo, um novo estudo pode ter uma solução. Segundo a pesquisa, comer grãos integrais ao invés de grãos refinados pode ajudar a queimar esses pneuzinhos.
Para efeito de comparação, uma fatia de pão integral ou meia xícara de farinha de aveia constitui uma porção de cereais integrais, e uma fatia de pão branco ou meia xícara de arroz branco representa uma porção de cereais refinados.
O estudo envolveu 2.834 homens e mulheres, entre 32 e 83 anos. Os participantes preencheram um questionário sobre sua dieta e foram submetidos a exames para determinar suas distribuições de gordura. Os pesquisadores mediram a quantidade de gordura em torno da barriga, chamada de gordura visceral, e a gordura encontrada em outras partes do corpo sob a pele, conhecida como gordura subcutânea.
A gordura visceral é considerada pior do que a gordura subcutânea. Pesquisas anteriores relacionaram a gordura da barriga com o desenvolvimento da síndrome metabólica, um conjunto de sintomas que incluem hipertensão, níveis de mau colesterol e resistência à insulina, e que podem evoluir para doença cardiovascular ou diabetes tipo 2.
As conclusões da pesquisa indicam que adultos que comem três ou mais porções de grãos integrais por dia, e limitam a ingestão de cereais refinados a menos de uma dose por dia, têm 10% menos gordura na barriga do que aqueles que não seguem esta dieta.
Os resultados se mantiveram iguais mesmo após os pesquisadores considerarem outros fatores que poderiam influenciar a conclusão, tais como tabagismo, ingestão de álcool, ingestão de frutas e vegetais, percentual de calorias provenientes de gordura e atividade física.
No entanto, comer bastante grãos integrais não surte os mesmos benefícios em pessoas que também consumem uma grande quantidade de grãos refinados. Aqueles que consumiam mais de quatro porções de grãos refinados por dia não apresentaram melhora em seus volumes de gordura visceral, mesmo que também consumissem cereais integrais.
O que o estudo mostra é que é importante fazer substituições na dieta, ao invés de simplesmente adicionar alimentos de grãos integrais. Por exemplo, escolher cozinhar arroz integral ao invés de branco, ou fazer um sanduíche com pão integral, em vez de pão branco.
Ainda assim, os pesquisadores alertam que esse é o único estudo que mostra a associação dos cereais integrais com o emagrecimento, e que pesquisas futuras mais diversificadas e abrangentes são necessárias para confirmar as descobertas.

Café pode afastar de idosas o risco de gota

Quando a mulher vai dando adeus à meia-idade e começam a vir transformações com a menopausa, entra em cena o risco de uma doença que afeta homens e mulheres, sem distinção: a gota. As articulações inflamam, ficam inchadas e causam dor intensa, e aquele que contrai os sintomas se desespera em busca de medicamentos e de varrer uma série de alimentos das refeições rotineiras. Mas uma recente pesquisa da Universidade de Boston (Massachussets, EUA) sugere que pequenas doses de café ao longo do dia podem diminuir substancialmente esse risco.
Caracterizado por um acúmulo no sangue de ácido úrico que forma cristais em forma de agulha, a gota é rara em mulheres mais jovens, mas acomete cerca de uma em cada 20 mulheres depois da menopausa. A relação entre o café e o ácido úrico (responsável pelas inflamações da gota) levou os cientistas a fazer testes, de eficiência já comprovada, entre homens. Mas com mulheres é uma novidade.
Os pesquisadores analisaram os casos de gota em 89.433 mulheres registradas em um programa de acompanhamento médico, iniciado em 1976. Paralelamente, compararam os estilos de vida, dieta e hábitos de consumo de bebida das mulheres em questão.
O levantamento foi atrelado a outros fatores que representam risco de gota, tais como a massa de gordura corporal, consumo de álcool, uso de diuréticos e ingestão de leite. No resultado, descobriram que uma vida inteira bebendo café diminui significativamente as chances de haver um primeiro ataque de gota. A relação, segundo os pesquisadores, é direta: quanto mais café consumido, menor o risco da doença.
O risco de gota, de acordo com a pesquisa prática, foi 22% mais baixo com a ingestão de uma a três xícaras por dia e 57% menor com mais de quatro xícaras diárias. Também se testou se haveria o mesmo efeito com chá cafeinado ou refrigerante, mas sem sucesso

Vive mais quem come menos

O Instituto Nacional de Envelhecimento, dos EUA, descobriu que cortar 65% das calorias que se ingerem no dia-a-dia pode prolongar a vida do ser humano.

Cortar 65% das calorias que se ingerem no dia-a-dia pode garantir muito mais do que uma silhueta esbelta: segundo o Instituto Nacional de Envelhecimento, dos Estados Unidos, submeter-se a esse regime espartano prolonga a vida. Os cientistas ofereceram a diversas espécies de cobaias, desde protozoários a peixes e ratos, um cardápio pobre em calorias, digno de qualquer spa - as clínicas de emagrecimento da moda. Como em todos os casos os membros dos grupos pesquisados sobreviveram aos dos grupos cuja alimentação continuou normal, os pesquisadores concluíram que comer frugalmente pode ser a melhor receita para viver mais.
Projetando os resultados para a espécie humana, os pesquisadores deduziram que, sob um regime de baixa caloria, a expectativa de vida máxima saltaria de 120 para 170 anos (SUPERINTERESSANTE número 5, ano 4). "Isso é válido em teoria", ressalva no entanto o gerontólogo Eduardo Gomes de Azevedo. "Mas na prática é difícil reduzir drasticamente calorias sem o grave risco de eliminar nutrientes importantes para a saúde."

Linhaça

A linhaça vem se destacando, graças aos benefícios que ela proporciona à nossa saúde.

A linhaça é composta de 41% de gordura, 28% de fibras, 21% de proteína, 4% de resíduos e 6% de outros carboidratos (entre eles: açúcares, ácidos fenólicos, lignana e hemicelulose). No entanto, essa gordura tem uma quantidade enorme de ácidos graxos do tipo ômega 3 (usados no combate a obstruções em artérias, responsáveis por doenças do coração).
A linhaça auxilia o sistema digestivo e o funcionamento do intestino, e conseqüentemente deixa a pele mais bonita. A linhaça é considerada um alimento, pois tem propriedades nutricionais básicas e preventivas — graças aos componentes antioxidantes e anticancerígenos. Além disso, é um poderoso desintoxicante.

Na casca da linhaça encontra-se uma mistura de minerais, proteínas e vitaminas. A vitamina E ajuda no funcionamento celular, por isso afasta o envelhecimento precoce e as doenças degenerativas.
Um dos destaques da linhaça é uma substância chamada lignana, que exerce o mesmo papel do estrógeno. Esse composto atua na apoptose celular — um mecanismo de defesa que provoca a destruição das células defeituosas. No caso de um câncer, esse mecanismo de autodestruição costuma não funcionar. Mas a lignana substitui tal sistema e ativa a contagem regressiva para a célula doente se destruir como esperado.
Vale ressaltar que a linhaça só pode ser usada no tratamento do câncer sob estrita avaliação médica.
A semente de linhaça atua de forma parecida com a soja, que possui a isoflavona e fitoesteróide que imita o hormônio feminino.

Linhaça Dourada

A linhaça dourada é rica em ômega 3,ômega 6 e ômega 9, enquanto a linhaça marrom possui apenas ômega 3. Outra principal diferença é que são cultivadas de forma orgânica certificada, ou seja, não possui agrotóxico, por isso a linhaça dourada é mais cara.

Benefícios da Linhaça

  • diminui os sintomas da menopausa, como: suores, dores de cabeça e insônia;
  • reduz o colesterol
  • auxilia na redução do peso
  • combate as espinhas
  • proporciona equilíbrio nos hormônios
  • modulação do sistema imunológico
  • ajuda controlar o diabetes
  • regula o intestino

CIGARRO ACELERA O ENVELHECIMENTO DA PELE

Pesquisas apontam que cerca de 1,1 bilhão de pessoas fumam no mundo. Um dos males causados pelo cigarro é o envelhecimento precoce de pele, que pode evoluir para problemas mais graves. Segundo a dermatologista Ana Lúcia Recio, de São Paulo, a nicotina prejudica a circulação periférica da pele. “Nos Estados Unidos, os médicos não fazem cirurgia plástica em fumantes”, disse. “Por causa da má circulação, há risco de gangrena”, afirma.

O hábito de fumar pode destruir as fibras que sustentam a pele do rosto, provocando sulcos na região da boca e em volta dos olhos. A fumaça do cigarro ativa os genes responsáveis pela criação de uma enzima que faz a quebra das moléculas de colágeno da pele. Estudo realizado pela Universidade de Ouiu, na Finlândia, com 47 fumantes e 51 não-fumantes, e vários outros estudos de revistas médicas, como a Southern Medical Journal, concluíram que os fumantes apresentam bem mais precocemente rugas no rosto e aparência da pele envelhecida, quando comparados com pessoas da mesma idade que não fumam.

Os benefícios da cebola

A cebola tem ótimos benefícios. Entre seus nutrientes, temos a quercetina — um potente antioxidante associado à inibição do câncer de estômago — e agentes anticancerígenos. Outro componente encontrado na cebola é a olerícola. Ela é uma substância que impede a formação de plaquetas no sangue, evitando assim o entupimento das artérias
Ela é uma boa aliada para ajudar no bom funcionamento do intestino, fígado, pâncreas e vesícula. Além de melhorar o aparelho circulatório e renal, ela reduz o risco de aparecimento do câncer de estômago. A cebola colabora para afinar o sangue, diminuir o colesterol, aumentar o HDL (colesterol bom), combater a asma, bronquite crônica, diabetes e infecções.
O consumo exagerado de cebola pode aumentar a formação de gases e causar desconforto gastrintestinal, principalmente se ela for consumida crua.
Depois de cozida ou escaldada, as suas propriedades fermentativas reduzem e a cebola já fica mais suave. Por outro lado, o consumo da cebola crua melhora o equilíbrio da flora intestinal e reduz o risco do aparecimento de câncer do colo retal.

Melancia pode ser "Viagra natural", afirma cientista

A melancia pode ter um efeito semelhante ao Viagra, segundo um cientista da universidade A&M do Texas, nos Estados Unidos.


Bhimu Patil, diretor do Fruit and Vegetable Improvement Center (Centro de Aprimoramento de Frutas e Vegetais) da universidade, afirma que a melancia tem ingredientes que produzem efeitos nos vasos sangüíneos semelhantes aos do Viagra e podem também aumentar a libido.
"Quanto mais nós estudamos a melancia, mais nós percebemos o quanto essa fruta é maravilhosa em fornecer fortificantes ao corpo humano", diz Patil em uma reportagem publicada no site de divulgação do Programa de Agricultura da Universidade, o Agnews.
"Nós sempre soubemos que a melancia é boa para a saúde, mas a lista dos benefícios da fruta cresce a cada novo estudo."
Os ingredientes benéficos à saúde encontrados em frutas e legumes em geral são conhecidos como fitonutrientes. Na melancia, são encontrados fitonutrientes como o licopeno e o betacaroteno. Mas o fitonutriente presente na melancia que tem atraído a atenção dos cientistas é a citrulina, que tem a habilidade de relaxar os vasos sangüíneos, da mesma forma que o Viagra o faz.
Quando a melancia é consumida, a citrulina é convertida em arginina por enzimas.
'A arginina estimula a produção de óxido nítrico, que age sobre os vasos, o mesmo efeito básico que o Viagra tem para tratar a impotência e até mesmo preveni-la", afirma Patil.
Os cientistas reconhecem que a impotência pode ser causada também por problemas psicológicos, mas afirmam que uma quantidade extra de óxido nítrico pode ajudar aqueles que precisam de um maior fluxo sangüíneo, o que também é útil no tratamento de problemas cardiovasculares.
"A melancia pode não ser tão direcionada ao órgão em questão como o Viagra, mas é uma ótima maneira de relaxar os vasos sangüíneos sem efeito colateral", afirma Patil.
A citrulina, precursora da arginina, é encontrada em maior concentração na casca da melancia do que na polpa. Como a casca não é normalmente ingerida, dois outros cientistas do Fruit and Vegetable Improvement Center tentam desenvolver novas variedades de melancia com maior concentração de citrulina na polpa.

Se o alcoolismo é perigoso para a saúde, parar de beber de repente também é


Apesar de o consumo  de bebidas alcoólicas ter sido associado, ao longo do tempo, com a sensação de alegria, um dos seus principais malefícios está justamente no aumento das taxas de cortisol, o chamado “hormônio do estresse”. Mas uma retirada brusca das bebidas na rotina de um alcoólatra pode causar um prejuízo ainda maior ao cérebro, conforme afirma uma pesquisa de instituições inglesas e americanas.
Altas concentrações de cortisol são devidas (entre outros motivos) à neurotoxicidade, uma condição que prejudica a memória, tomada de decisões, atenção e aprendizagem. Beber moderadamente não causa a neurotoxicidade: é preciso ser alcoólatra para chegar a esse ponto.
Estudos anteriores já haviam mostrado que bebedores em recuperação, durante o período de abstinência, apresentam taxas de cortisol ainda mais altas do que aqueles que ainda bebem. Esse índice está relacionado a disfunções mentais que atacam ex-alcoólatras, às vezes vários anos após largarem a bebida. Quando o consumo de álcool é interrompido abruptamente, os níveis de produção de cortisol não se alteram, multiplicando o efeito avassalador que ele causa no cérebro, em excesso.
Assim, os médicos dão o seguinte conselho. Da mesma maneira que um alcoólatra não começou a beber demasiadamente do dia para a noite, e sim foi aumentando a quantidade gradualmente, o abandono à bebida deve também ser gradual.

Aperto de mão firme é sinal de vida mais longa

Aperto de mão
Segundo cientistas, se as pessoas reclamam que seu aperto de mão é muito forte, isso é um bom sinal: sua vida, provavelmente, será mais longa.

Pesquisadores da University College of London compararam o equilíbrio, a força do aperto de mão e a habilidade de se levantar de uma cadeira de pessoas mais velhas com o risco que elas tinham de morrer de forma prematura. Aqueles que se saíram melhor tinham uma saúde melhor, no geral.

De acordo com os cientistas, esses testes simples podem ajudar médicos a identificar pessoas saudáveis daquelas que devem ser investigadas em busca de alguma doença.

A pesquisa, que analisou, em maior parte, pessoas acima dos 60 anos, descobriu que aquelas com o aperto de mão mais fraco tinham 67% a mais de chances de morrer mais cedo do que aquelas com a mão mais firme e forte.

Em outras comparações, outras ligações similares foram encontradas: os idosos que caminhavam mais lentamente,por exemplo, tinham o triplo de probabilidade de morrer mais cedo do que aqueles mais ágeis.

Mesmo que os resultados possam parecer óbvios, já que doenças e o declínio próprio da idade causam uma fragilidade maior, muitas pessoas no teste não demonstravam sinal nenhum de doença – a não ser essa fragilidade.

Os responsáveis pelo estudo agora tentam fazer com que médicos adotem o “exame do aperto de mão” para comprovar problemas de saúde mais graves em seus pacientes.